Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

INJUSTA JUSTIÇA

Justiça, como a posso esperar?
Justo, é o fiel à viagem insólita.
Será que devo querer ser justo por uma justiça morta?
Melhor é viver trancafiado esperando a justa verdade chegar.

Justo, não é o julgamento,
Afinal, quem julga no injusto tribunal da vida?
A morte, que não quer ser vencida?
Ou cada um julgando seus atos, em seus pensamentos?

Oh! injusta vida de mim se separe!
Busque outro para a aplicação da sua pseudo Justiça,
Não devores minha carne, como a própria carniça,
Apenas a amiga morte, quero que em teu seio me ampare.

Quem justo é para viver?
Quem busca a justiça para não morrer?
Não eu, pois, não pretendo sofrer.

O que mais na injustiça da vida posso amar?
Só ela, a morte que se nega a me arrebatar,
Viverei até ver este momento chegar?

‘Tudo que sei, é que percebo, que nada sei’,
Este dizer não é meu, mas é tudo que na vida pensei.
Morte e vida juntas andam, escolha, a melhor?
Não sei.

A Justa Injustiça da vida pega-me desprevenido,
Despindo-me da inocência,
fez-me apaixonar por esta menina.
A vida, A justa, A injusta.
Morte e vida que uma a outra não elimina.

                   Fernando Guedes

3 comentários:

  1. São pessoas escrevendo coisas reais com essa clareza e precisão, que deixam imaculada a morosa esperança de que com a cultura e a reflexão podemos voltar a ser cada vez mais humanos.

    Parabéns!
    Torci sempre por você.

    Alfa Santos.

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  2. Obrigado Meu amigo, Alfa Santos. Fico muito envaidecido por este comentário teu. Vindo de uma pessoa com tanto conhecimento e gabarito, fico muito grato.
    Mas, sou apenas um porta voz, dos pensamentos de muitos.

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  3. Parabéns muito bonito. Carlos Knihs

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