Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

CORRIDA ETERNA

Um passo após outro,
Sonhos "ignóbeis",
Sonhos intensos,
Pensamentos nobres,
Pensamentos imensos.
Prisão com pés livres, sensação de soltura.

As rochas nos cercam,
Pensamentos alheios nos dissecam.
Vamos a distantes, lugares.
Acordamos em nossos lares.
Vencemos à corrida sob este ergometria?
vencemos à disputa aquática?
Nem ao menos sabes que estás disputando.
Nem ao menos entendes a corrida.

Como posso vencer a corrida, se não consigo mudar?
O ambiente sempre o mesmo.
A visão não se altera.
Você vê?
Não, não vês.
Atiram-me no mar, mas não sei nadar.
Lanço gritos a esmo.
tudo que vês é, lá no alto, o fim da cratera.
Perguntas, por quê?
Mas na verdade não crês.

O jogo é vencido.
Mas repetes as jogadas.
Ciclos diário, após ciclos diário.
Preferias não ter nascido,
Mas segue, do vencedor, as pegadas.
Nada muda o real precário.

Existe o diferente?
Há possibilidades de mudar?
Sentes-se, de justiça, carente.
Então continues a correr, sobre este solo movediço.
E também não pares de nadar, remar.
Mas sem reclamar.
...

        Fernando Guedes
            08/10/2014