Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A GUERRA MODERNA



O horror está à solta
A pequinina, absorta.
Se apresenta envolta,
Se mostra ser pouca.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

AS TUAS LÁGRIMAS

As tuas lágrimas
Umedecem o chão rachado.
O teu, tímido sorriso,
Deixa nossos corações, em pesar mergulhados.

O rachar do chão,
Transparece a ausência
Do que a metrópole entristeceu.
E em tuas Terras,
a alegria não mais floresce.

Os rebanhos a desfalecer,
Sob o belo e luminoso,
Porém pobre e impiedoso
Sol, que nega-se, entre as nuvens, desaparecer.

As tuas lágrimas,
Chegaram a nós, o vosso Clamor.
Óh Deus, Manda-nos a chuva!
E nós de cá, queremos dela nos livrar.

Chão batido,
Rachado como os pés do Sertanejo.
Grandes Rios,
Fugiram, mas não para o mar.
Os Céus os tomaram para si.

Mandacarú, não mais "Fulorá na Cerca".
Prantearia o Rei do Baião.
Sem mandacarú,
Sem folhagem,
Sem verde,
Sem cores,
Somente a poeira,
Que sobe do seco solo ingrato.

Devolva-os a alegria, Pai!
Traga-lhes o consolo.
Destrua o prato que lhes vai,
Permita-lhes sorrir, por colher mais que abrolho.
Peço-te, esta lágrima que escorre,
Afastai do sertanejo,
O sofrimento,
A fome,
As secas,
A morte,
A dor,
A saudade de bons tempos,
A vontade do mal.
Somente o senhor, óh Deus, pode os salvar.
Pai, mova o coração dos que podem ajudá-los,
A fazê-lo. A agir, a reagir.
Em nome do Salvador.
Amém.

        Fernando Guedes
                29/04/2013