Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CTRL Z

Imagina se na nossa vida existisse um CTRL Z !!
Poderímos desfazer pequenos erros de percurso e voltar um pouco no tempo.

Mas seria assim , teria um limite , tipo , 2 ctrl z por dia.
Todo mundo teria seus ctrl z ,mas ninguem saberia o ctrl z de outra pessoa !Todo mundo teria a chance de voltar no passado e desfazer algumas pequenas besterias !...rsrrs....

Ao mesmo tempo isso também acarretaria alguns problemas: ficaríamos eternamente conscienciosos por ter feito uma coisa de uma maneira , ou de ter magoado alguém , mesmo sem aquele alguém saber.isso seria triste.Ficaríamos tambem eternamente desconfiados das atitudes dos outros. O sentimento de culpa e as brigas seriam constantes.

Pensando bem , melhor seria a vida se não tivéssemos um control z.!!

Mas....e se tívéssemos um ctrl x ?

Esse é um papo pra outra história !


                                DebieReis

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

DISTANTES

A lua espreita,
Por entre as cortinas
De um quarto que recebe a noite com solidão.
E numa cama
Um corpo arde de desejo.
Ânsia pelo seu toque
A lembrança da sua boca.

Uma mão percorre sozinha,
Os recantos do corpo.
Há respiração ofegante,
Que deseja outro corpo
Que a distância detém.

Meus lábios murmuram
O seu nome distante.
O fresco do lençol roça o meu seio.
Na mente só um desejo,
O de aquele momento partilhado

Um momento de mais prazer.
Há alguém longe que partilha o mesmo,
numa mistura de palavras quentes e desejosas de carícias verdadeiras.
Amando-se assim ... distantes,
à lua que espreita por entre as cortinas.

                  Ludmila Kaoro

AMOR E DÚVIDA

Será que por mim ainda espera? Em meio a tanta falta de sorte devo acreditar que não.
Logo você, que vem toda noite nos meus sonhos trazer boa sensação,
Deixa-me com tão larga dúvida e me desespera.

Amor e dúvida podem andar lado a lado?
Não sei, mas te amo e fico sem saber se ainda me amas.
Sinto meu cárdio, pela grande distância, apertado
Sem saber com quem e por onde andas.

Por que não me é permitido contigo estar?
O amor afinal deveria unir.
Será que é a dúvida que veio nos separar?
Ou a saudade deixando-nos com mais vontade de reunir?

Brigarei comigo até estarmos novamente unidos.
A luta árdua vale a pena por saber que é você que espera.
Quero sua voz de novo a penetrar em meus ouvidos,
Então, defender-nos-ei como uma fera.

A partir de agora só a verdadeira justiça buscarei,
O que espero da vida é contigo estar.
E de ti quero aprender à vida amar.
Se não conseguir logo, cedo em óbito estarei.


                      Fernando Guedes
                            25/04/2002

terça-feira, 18 de outubro de 2011

FADÁRIO

O que me espera? Não devo estar ansioso para saber.
O futuro a Jah pertence, não devo me intrometer.
Gostaria de o respeito do meu querer haver,
E que com você eu esteja para no meu fadário viver.

O amanhã, suspense e expectativa.
O que me espera no crepúsculo matutino?
Será algo que me fará pular feito menino?
Ou a distância que faz-me derramar lagrima sucessiva?

Que sorte me aguarda ó Jah?
Quando a estrela da alva se revelar,
Demonstrarei o sentimento que deverei demonstrar,
O coração e o sentimento deixarei a revelação guiar.

Sinto-me um junco solitário.
Meu fadário não pode assim ser.
Induzindo-me a prantear por sofrer,
Meu futuro quero que seja comigo, imensamente solidário.

Se queres comigo ser,
Seja e deixe que eu seja contigo.
No peito e no seio do solidário solitário acharás abrigo,
Para ao teu fadário felicidade trazer.

Destino ou sorte, fadário ou conseqüência?
Sabendo que todas são decisões do pai amado,
Preparar-me-ei para receber com decência.

Existe destino? Não sei,
Mas se existir,
Faço súplicas ao Soberano que seja contigo que viverei.

Traçado o caminho não está,
E isso me consola.
Pois ainda tenho chance de que o futuro me beneficiará.

O benefício será o resultado.
Se contigo eu estiver no meu futuro,
Significa que o sucesso por mim foi alcançado.

Oh! Jeová que fadário me aguarda?
Sei que sabes, mas esperas que eu mereça.
Por isso não desistirei, ire à arena até que ela, que é a benção que quer, a mim seja dada.





                                          Fernando Guedes
                                             01/05/2002

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

VAGALUMES


Uma vez ouvi uma lenda
Em uma pequena cidade japonesa
As jovens faziam pedidos para os vagalumes

Rezavam por um ano inteiro
E no início do verão
Eles realizavam seu desejo.

Por que lembrei esta lenda?
Um vagalume
Cruza a lousa escura do meu quarto

E eu estava pensando em você
Mas você não esta aqui.
A brisa traz tem teu cheiro, lembranças...

Como posso viver sem você?
Você entrou na minha vida sem pedir licença
Bagunçou tudo
E saiu da mesma maneira.

Compreendi o amor
E do amor o que mais tive
Foi à dor de perder você

Posso ver o céu, as estrelas
Mais não existe nenhuma razão
Você não esta aqui

Fecho os olhos e imagino
Suas mãos percorrendo meu corpo
Tocando as cordas dos meus sentidos
Como as cordas de seu violão

Um vagalume
Cruza a lousa escura do meu quarto
Faço um pedido . . .

                         Ludmila Kaoro

ANJO BANDIDO

Prisão sem muros
Hoje vivo nessa prisão sem muros
Penso em ti ao me deitar
Sonho com seus sussurros
No meu ouvido a falar
Palavras de carinho
Que me fazem delirar
Ao seu lado e não mais sozinha
Para sempre quero ficar.
Se não sei o sabor de seus lábios
Se não sei o gosto do seu beijo
Tenho a certeza de que um dia
Irei te-lo só para mim
Você é como um raio de sol
Que brilha sem parar
Você é como o céu azul
Que reflete na imensidão do mar
Você é minha vida
Só você me faz sonhar
Você é minha paixão
Sou louca para te amar
Se formos feitos um para outro
O destino vai revelar
Pois um céu sem estrelas
Não vive há brilhar
Oh, Minha vida.
Oh, minha paixão.
Oh, anjo bandido.
Que roubou meu coração
Longos são os dias
Triste sem ti ver
Vazias são as noites
Que eu durmo sem você

                              Ludmila Kaoro

domingo, 16 de outubro de 2011

ELEMENTAR

Nesse Brasil de idade secular,
Nada mais infantil do que rimar com A.

Carmem Miranda Já fazia isso,
Já tratava o Tico de forma exemplar.

O tico-tico se tu não conhece,
Eu te canto um conto pra te apresentar.

O tico-tico era um bichinho tosco,
Mas que fez sucesso pra além de além-mar

Mas uns e outros tão batendo fôfo,
Tão pior que o tico em cima do fubá.

Carmen Miranda,
Então me desculpe,
Mas eu tenho boca,
Então vou falar.

O tico-tico era até legal,
E até que não faz mal,
Ele se alimentar,

Mas pra comer, aquele morenão,
Com aquele chapeuzão,
Tinha que rebolar.

Depois da fama,
A nana banana,
Foi pra Hollywood ser super-star,

E hoje em dia,
Já tem melancia,
Em sua plenitude e dote muscular

      |Porque o importante é rimar
 2x|Com ar de Marajá.
      |Se é pra cair no gosto popular,
      |então vamos lá.

O curioso,
É filho de famoso,
De gosto duvidoso resolver cantar

Como se a arte,
Fosse a foto do encarte,
Coisa que já era parte,
Da vida familiar.

Diz que a indústria musical,
É falsa e crítica,
Todo mundo pra se destacar

Nunca teve medo de ameaça
Que aprendeu na raça
E teve que se virar.

Que no natal ele sempre chorava
E o pai lhe molestava
Antes de se matar.

Que passou fome,sede, frio e sono
Como um cão sem dono
E bla, bla, bla, bla, bla...

Depois de rido perde o conteúdo
O cara muda tudo
Pra se relançar.

Se lança solo com a propaganda,
Que largou a banda,
Pra se encontrar.

Enquanto isso lá mais adiante
Uma debutante,
Caça um moço pra se emancipar.

O nosso herói escuta
A matuta
Entra de peito e bolso e vai patrocinar.

      |Porque o importante é rimar
 2x|Com ar de Marajá.
      |Se é pra cair no gosto popular,
      |então vamos lá.

E quem sou eu pagando de ligeiro
Se eu sou brasileiro,
E vou me acostumar.

Eu sou o cara que trabalha o dia inteiro
E é com meu dinheiro,
Que você chega lá.

Só faço uso de minha liberdade,
Quando dá vontade,
De te criticar.

Eu sou você e você é meu clone,
Com um microfone
Pra incrementar.

Porém sem música o que seria,
Eu viveria uma vidinha
Bem elementar.

De acordar, levantar, se arrumar, trabalhar,  reclamar, almoçar, sair e voltar.
De estudar, decorar, papiar no jantar, vegetar, mijar, deitar.
PODE PARAR.

Porque comigo não,
Eu pego o violão
E é pra não funicular.

O que eu quero é arriscar,questionar, abusar, abalar, inventar,
Musicar, perder e achar, te cutucar, bulinar, pegar, apalpar, alterar, ajeitar, sair e entrar.

      |o Importante é Rimar
 2x|Com ar de Marajá.
      |Se é pra cair no gosto popular,
      |então "vamo A".

Já tava chato então pra piorar,
Eu vou chutar o balde que pra terminar.

Rima nonsense estilo de colagem,
Com figura de linguagem
Pra sofisticar.

Eu digo, ar, mar amar, um psicopatamar,
Ô Ana Juluaaa,
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a

            Leo Rodrigues

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Autor: Alfa Santos