Não podemos com nada
disso.
Não podemos nada
disso.
Não sabemos o que é
nada disso.
Não, mais, sabemos o
que é tudo isso.
Nós podemos mudar
tudo.
Podemos fazer
qualquer coisa.
Não sabemos o que
fazer.
Qual o poder que
temos?
Amigos,
Reunidos, a cerca de uma fogueira.
Rindo das escolhas de outubro,
Divertindo-se com as decisões da primavera.
O que acontecerá,
Não pode-se saber.
O que os aguardará no próximo “quatriênio”.
Dois quintos da década, essa é a consequência.
Não podemos com nada disso.
Não podemos nada disso.
Não sabemos o que é nada disso.
Não, mais, sabemos o que é tudo isso.
Nós podemos mudar tudo.
Podemos fazer qualquer coisa.
Não sabemos o que fazer.
Qual o poder que temos?
Qual o poder que temos?
Mais um biênio se passou.
Amigos reúnem-se.
A escolha certa não é de quem falou.
às más escolhas previnem-se.
Razoável.
Inevitável.
Obrigatório.
Notório.
Razoavelmente obrigatório,
Exercer um direito notório.
Vivemos o inverso,
Do anverso desejado.
Remuneração auto desejada.
Desejo auto remunerado.
Contratação indicada.
Decisão não por mim tomada.
Não podemos com nada
disso.
Não podemos nada
disso.
Não sabemos o que é
nada disso.
Não, mais, sabemos o
que é tudo isso.
Nós podemos mudar
tudo.
Podemos fazer
qualquer coisa.
Não sabemos o que
fazer.
Qual o poder que
temos?