Por que toda essa correria?
Pra que toda esta disputa?
Caminhando juntos não venceriamos a luta?
Pra que tanta pressa?
Por que tanta desconfiança?
Não poderia apressadamente formar uma aliança?
Não vê que não é possível?
Não enxerga que não é viável?
A possibilidade de paz é impagável.
Quer ser o primeiro?
Mas chegando antes lá não ficará só?
Da verdade não sou posseiro, mas dela trabalho em prol.
Corro, pra não ficar parado,
Paro, penso no meu atual estado.
Penso, no que irei fazer,
Faço rapidamente o pensar fim não ter.
Por que toda essa calmaria?
Pra que tanta partilha?
"Todo mundo é uma ilha".
Por que tanta lentidão?
Como pode haver tanta esperança?
Use a tua razão, o coração em sua jactância,
Não permita, evidência de tuas fraquezas.
Não permita, encher-se de purezas.
Não mergulhe por inteiro nas profundezas.
Corro, pra não ficar parado,
Paro, penso no meu atual estado.
Penso, no que irei fazer,
Faço rapidamente o pensar fim não ter.
Fernando Guedes
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
AUTÊNTICO
Meu sorriso é uma faca
Fere meu coração
Atordoa a mente fraca.
Meus tapinhas são como lanças.
Leves ao encontrar tuas costas,
Firmam falsas alianças.
Não encontro verdades,
Não posso olvidar isso,
São essas as minha liberalidades.
O dia-a-dia não difere.
a sucessão histórica repete.
me minha criatividade interfere.
Como pode o ontem interferir?
Hoje vejos o mesmo de antes,
o amanhã sei que ira se repetir.
Como se pode criar?
só vejo repetição,
só vejo o antes se adiar.
Não posso mais,
não consigo mais,
a verdade não nos apraz.
Aprazível é o sonho,
dormir e ver a realidade,
acordado diante de tudo me ponho.
Não quero mais tranquilidade.
Caminho, não corro,
Corro, não paro.
Se não paro, morro.
Quem me dará socorro.
Grito, na ausência de matéria.
Assim me sinto.
Não estou ciente da existência
Esta é uma falta séria.
Fernando Guedes
31/10/2011
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