Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O QUE QUERO?

Resolver viver.
Necessidade por mim sentida.
Apesar da falta de interesse na vida,
Não pretendo morrer.

Cavando, fui fundo na minha própria injustiça.
Em pronfundidade lancei-me, desacreditando na justiça.
Seguir os pensamentos, sou impulsionado,
E por mim mesmo maltratado.

Como fazer crer que pretendo viver?
A razão, de mim escondo.
E minha mente depois do coração, pondo,
Vivo sem saber como viver.

Necessito abrir o peito.
Mas, para quê?
Para orientação perita receber
E a mim, outros, tratar com respeito.

O desrespeito parece ser o sol do meu dia.
Preciso tê-lo ao meu redor.
POis mostra-me quem fui e não percebia.
Mas, agora com meu nervosismo derramo suor.

Suor, cansativo ao ser derramado.
Porém, cansado, estou de errar.
Errei contra Jeová e tenho medo de estar desacreditado.
Então, Resolvi acertar.

O acerto neste jogo, significa vida.
Portanto, vamos à arena.
Busquemosum modo de esta dádiva se obtida.

Agora busco a superfície da justiça.
Aprendi a tirar a terra de cima de mim.
A garrafa dos maltratados, tampei com uma cortiça.

O psiquê, depois da decepção, ensina-me a ver.
A razão, a mesclar mente e coração numa decisão.
Éh!, o sofrimento faz-nos aprender a viver.

O compartilhar as dificuldades facilita.
Outros lhe vêm como compatível.
A orientação por mim recebida, mostrou-me - "É bonita".

A compatibilidade agora conheço.
O meu sol se pôs.
Agora o que sou, orgulho-me e melhoras é o que peço.

O acerto estou, melhor, conhecendo.
Aprendendo a me refrescar, para suor, não mais derramar.

             De alguém lá fora, para alguém...

...aqui dentro.

                        Fernando Guedes

terça-feira, 6 de novembro de 2012

SURPREENDENTE


Surpresas,
Agradáveis,
Desagradáveis
Ausências.

domingo, 28 de outubro de 2012

DECISÕES PRIMAVERÍS


Não podemos com nada disso.
Não podemos nada disso.
Não sabemos o que é nada disso.
Não, mais, sabemos o que é tudo isso.

Nós podemos mudar tudo.
Podemos fazer qualquer coisa.
Não sabemos o que fazer.
Qual o poder que temos?

Amigos,
Reunidos, a cerca de uma fogueira.
Rindo das escolhas de outubro,
Divertindo-se com as decisões da primavera.

O que acontecerá,
Não pode-se saber.
O que os aguardará no próximo “quatriênio”.
Dois quintos da década, essa é a consequência.

             Não podemos com nada disso.
             Não podemos nada disso.
             Não sabemos o que é nada disso.
             Não, mais, sabemos o que é tudo isso.
             Nós podemos mudar tudo.
             Podemos fazer qualquer coisa.
             Não sabemos o que fazer.
             Qual o poder que temos?


Mais um biênio se passou.
Amigos reúnem-se.
A escolha certa não é de quem falou.
às más escolhas previnem-se.

Razoável.
Inevitável.
Obrigatório.
Notório.

Razoavelmente obrigatório,
Exercer um direito notório.
Vivemos o inverso,
Do anverso desejado.

Remuneração auto desejada.
Desejo auto remunerado.
Contratação indicada.
Decisão não por mim tomada.

Não podemos com nada disso.
Não podemos nada disso.
Não sabemos o que é nada disso.
Não, mais, sabemos o que é tudo isso.

Nós podemos mudar tudo.
Podemos fazer qualquer coisa.
Não sabemos o que fazer.
Qual o poder que temos?

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A POESIA MAIS SIMPLES DO MUNDO

Da vida, fazer o quê?
Enquanto a morte não é vinda,
viver...viver...viver, e viver.


                Eliseu Junior

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

REBENTO

Hoje acordei,
Não dormi em nenhum momento.
Hoje despertei,
Não para, que muito desconhecia,
a vida, e apresentado não fui.

Hoje adormecido,
Para o que quero,
Não vi o amor nascer,
Conhecer não mais preciso.
Mas, o vi acordar.

Com muita força, Com muita graça,
segurastes minha mão.
sorristes para mim.
Não mantive, agora sim vejo,
Meu poder. Que não tenho algum.
Que poder?

Rebuscada, deixou minha vida.
Assetou-se comigo, o marasmo não mais.
Do espetáculo de tua vida, quando
Abriram-se as cortinas,
sorri muito.
Na sala de projeção,
Alegrei-me muito, quando as luzes,
para o teu viver,
apagaram-se.

O teu início,
Para mim,
Tornou-se o meu início.
Não tinha,
mais alegria motivada
Assim, a mais motivada alegria,
tornou-se você.

                      Fernando Guedes

sexta-feira, 27 de julho de 2012

PREOCUPAÇÕES

Hoje acordei preocupado.
Não porque minha casa tem goteira,
Mas porque muitos não têm teto.

Hoje acordei incomodado.
Não que meu leito seja desconfortável,
Mas por outros que não têm onde dormir.

Hoje acordei preocupado.
Não por só ter pão para me alimentar,
Mas por haver que não o tem.

Hoje acordei pensativo.
Não pelas contas que tenho a pagar,
Mas porque há quem não tem como as pagar.

Hoje acordei preocupado.
Não porque vejo notícias no telejornal,
Mas porque as vejo ao sair de casa.

Hoje acordei estressado.
Não porque vou chegar atrasado ao trabalho,
Mas por haver milhões sem trabalho.

Hoje acordei preocupado.
Não porque meus parentes estejam com problemas,
Mas porque muitos são sós.

Hoje acordei,
Não porque o relógio despertou,
Mas porque dormi.
 
      Fernando Guedes
         27/07/2012

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"O AUTOR EM EVIDÊNCIA"

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos. 
 
Campanha “O Autor em Evidência”.
 
Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou  divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu  consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.

Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

WITHOUT EXIT

Que sentimento é este que de mim toma conta?
Conjugado com a apreensão faz-me sofrer.
Na primeira direção que olho intento correr.
Devido a uma situação que deixa qualquer pessoa tonta.

Que labirinto é este que me rodeia?
Todos os caminhos que tomo levam-me a nada.
A porta que quero não é facilmente encontrada,
Até parece que de mim foge, odeia.

Intento ir para a direita,
Me corpo segue para a esquerda.
Com meu físico a injustiça se deita.
Pressionam meu sentimento até que ceda.

O que pretendo?
Realizar o que desejo.
Com astúcia me escondendo,
Deste sentimento que em minha volta vejo.

Medo ou pavor, qual destes sinto?
Apreensão conjugada com medo, traz cautela,
Pavor tenho do medo que 'ante-sinto'.

A saída destes perigosos caminhos que tomei, contigo está.
Já que me queres bem, segure minha mão e conduza-me.
Se tens sentimentos por mim, isso é o que fará.

Ceder jamais, a luta só acaba ao seu final.
Surrarei meu corpo para não fazer o que quer,
Não deixarei comprimir meu sentimento até que fique mal.

Fujo, mesmo sem ter para onde.
Por nós lutarei para mudar o jogo.
e agora não ser mais eu, quem foge e se esconde.

Antes que suspire, direi:
"Fuja, óh medo!, Esconda-se apreensão! e corra óh pavor!"
E então, do labirinto do desespero, sairei.

    Fernando Guedes
      09/06/2002

DECISÃO

Resolver viver,
Necessidade por mim sentida.
Apesar da falta de interesse na vida,
Não pretendo desfalecer.

Cavando fui fundo na minha própria injustiça.
Em profundidade lancei-me, desacreditando na justiça.
Seguir os pensamentos, sou impulsionado.
E, por mim mesmo maltratado.

Como fazer crer que pretendo viver?
A razão, de mim escondo.
E, minha mente depois do coração, pondo.
Vivo sem saber como viver.

Necessito abrir o peito.
Mas, para quê?
Para orientação perita receber,
E a mim, outros tratar com respeito.

O desrespeito parece ser o sol do meu dia.
Preciso tê-lo ao meu redor.
Pois mostra-me quem fui e não percebia.
Mas, agora com meu nervosismo derramo suor.

Suor cansativo ao ser derramado.
Porém, cansado estou de errar.
Errei contra Jeová e tenho medo de estar desacreditado.
Então resolvi acertar.

O acerto neste jogo significa vida,
Portanto vamos à arena.
Busquemos um modo de esta dádiva ser obtida.

Agora busco a superfície da justiça.
Aprendi a tirar a terra de cima de mim.
A garrafa dos maltratos fecho com cortiça.

O psiquê depois da decepção ensina-me a ver.
A razão, a mesclar a mente e o coração numa decisão.
É verdade! O sofrimento faz-nos aprender a viver!

O compartilhar, as dificuldades facilita,
outros lhe vêm como compatível,
A orientação por mim recebida, mostrou-me, 'É bonita!'

A compatibilidade agora conheço,
O meu sol se pôs.
Agora o que sou, orgulho-me, e melhoras é o que peço.

O acerto melhor conhecendo,
Aprendendo a me refrescar, para suor não mais derramar.
E o descrédito em mim está cada dia desaparecendo.

             Fernando Guedes
              07/06/2002

'Ouvir a tua voz é minha alegria.
Ampliarei esta alegria por sentir tua voz próxima ao meu ouvido.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A JANELA


Eu permaneço aqui
olhando o mundo pela janela
vejo o vai e vem das pessoas
tão alheias aos meus olhos
que aos seus olhos são olhos alheios

O crucifixo pendurado no pescoço do moço
que caminha apressado, cotidiano
o crucifixo prateado, iluminado
por um sol pálido, passado
que a mim, farol apagado
quase não brilha mais

As pessoas retornam para as suas casas
as ruas vão ficando vazias
até aí nenhuma ironia
nenhuma dor
nenhuma alegria

A noite vai se anunciando
as janelas vão fechando
inclusive a minha
acho que eu sempre quis ser isso mesmo
uma rua
uma janela
um silencio
um finalzinho de poema
adeus...

                      Eliseu Junior

quarta-feira, 4 de julho de 2012

MIRAGENS


Quem vai de encontro a dor
no esboço da vida digerida dia a dia
põe uma bussola no coração, ou o coração numa bussola?
e se não resolvida a incoveniente questão, guarda-a no bolso da calça jeans envelhecida
como um relógio quebrado, que não se concerta e nem se joga fora
ou invade o mar, contaminado de fúria e esperança
para enfim naufragar-se em meio a transatlanticos indecifráveis?


O mar, a dor, o amor...
milagres singulares e quase intransponiveis que cabem num dia triste
o oceano me pertence! mas, a minha lágrima, eu sei, não me pertence
juntou-se a água do poço, do fundo do poço onde encontro-me agora
o fundo do poço, do meu umbigo e do meu ego, onde só enxergo a metade da corda que lançaram até mim.


E um vento quase parado, quase morto lá fora
soprava lentamente me anunciando o cheiro de sangue trazido dos campos de toda a minha América
mas, nesse momento a América não é minha!


Resta-me agora, alcançar a corda, por a cabeça ferida por estilhaços e pensamentos para fora do poço
e contemplar o espetáculo de esqueletos e almas, espalhados pelo grande sertão das minhas secas.
o mar não está aqui!
o mar não está em mim!

                                              Eliseu Júnior

terça-feira, 22 de maio de 2012

SOCIEDADE MODERNA

Venham!
Levantem-se!
Falemos juntos.

Vamos!
Assentemos-nos,
falemos daquilo que mais sabemos.

Façamos o que mais conhecimento temos.
Julguemos,de acordo com o alvará.
Comentemos, de acordo com os nossos padrões!

Mas e o social?
Social!?
O que interessa este mal?
A quem importa o bem estar coletivo?

Não a nós,
Não estamos bem assim?
O que importa outras coisas então?

Julguemos primeiro.
Não percamos tempo.
Desfrutemos da verdade que sou posseiro.

O que é verdade?
Qual é a verdade?
Onde a podemos achar?

Verdade?
Quem se importa com a verdade?
Aliás, temos a nossa própria verdade para nos preocupar.

Falemos baixo,
Assim não seremos julgados.
O julgar, só a nós pertence.

Quem iria nos julgar?
Quem pode ser maior que nós?
Quem poderia estar no assento dos julgadores,
senão nós mesmos?

Tens razão,
Não somos menores que os julgados.
Mas, quem nos fez julgadores?

Importa?
faz sentido buscar a resposta que não se quer ouvir?
Quem julga por suas próprias falhas?

Não nós,
Não temos falhas.
Não podemos ser subjugados,
por nada, nem por ninguém.

Usufruamos de nossa própria ignorância.
Façamos desta, a nossa base julgadora.
Criemos, a nossa paz, diante da guerra alheia.

Tens razão,
somos só isso.
O nada, criado a base do nada.

Somos produtos da crueldade
por nós mesmos desenvolvida,
e por nós auto-absorvida.

Sou o que sou,
e não tenho medo de ser outra coisa.
aliás, o outro te amedronta?
O diferente lhe faz temer?
O igual não te faz tremer?
O que é olhar para si mesmo?
Narciso, oh santo Narciso!
Oh! senhor de toda sabedoria que nos guia.
 
                                                                                     Fernando Guedes

sábado, 28 de abril de 2012

EU SOU HUMANO


Deus é feliz,
O diabo é feliz.
Eu? 
Eu sou humano. 


Os anjos são felizes,
Os duendes não existem.
E eu? 
Eu sou humano.


Os animais são inocentes,
Tem amigos e parentes.
Mas eu? 
Eu sou humano.


Homens aqui dançam nus,
A celebrar luz do fogo.
Supondo ser quem conduz,
Cartas finais desse jogo.


Homens aqui dançam nus,
A celebrar luz do fogo.
Supondo ser quem conduz,
Cartas finais desse jogo.
             
                   Alfa Santos

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DESACREDITAR

Não gosto de ti.
Não gosto de mim.
Não gosto de ir.
Não gosto de vir.

Gostar não é o caso.
Gostar é a razão.
Gostar é o vazo.
Gostar não é a questão.

Acreditar seria inevitável,
Mas ainda assim não resolveria.
Vejo o que não é palpável.
Nisso você não acreditaria.

Duvido da morte,
Desafio a vida.
Vivo por falta de sorte
Dádiva maldita essa adquirida.

Se acaso duvidar?
Se acaso não crer?
O que pode se manter
Se não mais acreditar?

Acredite,
Duvide,
Goste,

Viva,
Ressuscite,
Desfaleça,

Respire,
Inspire,
Expire.

E se você deixar de acreditar?
...

                Fernando Guedes

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ALEGREMOS-NOS

O mais simples, seja o mais importante,
O comum, seja a prioridade individual,
O compartilhar, seja visto a todo instante.

Tua alegria seja a minha alegria,
Teu choro seja o sabor salgado em minh'alma,
Tua dor, seja amenizada pelo meu afago.

Despedir?
Nunca.
O alcançar?
Sempre.

Seja conosco, a alegria da vitória de outrem.
Seja conosco, a felicidade de felicitar.
Seja conosco, a satisfação de satisfazer.


Assim:
O Amargor da vida,
Não mais existirá,
O adocicado veneno,
Será substituído, pelo amor pleno.

Por que o meu desejo de vencer?
Por que quero superar outros?
Por que ser o primeiro?
Por que não, não vencer jamais?
Por que não me supero?
Por que ser o último?
Por que o por quê?
Por que os por quês?
...
             Fernando Guedes

AMIZADE

Como se inicia uma amizade? 
Que força estranha é essa que une duas pessoas?
Estranhas essa fraternidade?

Não, estranho é a falta de amor.
Como posso não gostar do que não conheço?
Como posso gostar do desconhecido?

Amar não é fácil,
Respeitar parece complicado
Mas, pode ser simplificado.

Nunca vi o que não olhei,
Nunca olhei para o lado,
Nunca desviei a minha atenção.
nunca, nunca, nunca.

Repetição do que não aconteceu.
Reprise do não visto,
Replay do lance futuro.

Conhecer é o primeiro passo.
Permitir-se ser conhecido é o segundo.
E de passo em passo aproxima-se a amizade.

Demos o primeiro passo?
 
                Fernando Guedes

sábado, 31 de março de 2012

ESPETÁCULO

Um frenesi completo na rua,
Na entrada muito corre-corre.
Gente passando,
Muitos falando,
Outros rindo,
Alguns somente conversando.
Pessoas atentas, só observando.
Escolhas são feitas, para o que está preparado com antecedência.

As portas se abrem,
Entradas são verificadas,
As luzes acesas,
Dão ao ar um tom rosê,
O amarelo das lâmpadas,
Não se permite invadir a todos os espaços,
Alguns conversam,
outros somente observam
Aguardam ansiosamente o que está preparado com antecedência.

A sirene soa,
Está para iniciar.
O sistema de som anuncia,
Está para começar.
As cortinas se abrem,
O que vem por aí?
Ansiedade é o que se respira.
A sirene mais uma vez soa,
O ar fica mais denso.
Aí então a magia toma conta do ar,
Que outrora fora amarelo,
O ar que antes era denso, fica mais leve,
Os risos tomam conta do coração,
A alma se permite voar,
A imaginação faz-se real,
A materialização do sonho,
O sonho do material,
É cada vez mais real,
Falas, rimas, risos, piadas, lágrimas, figurinos, iluminação, som.
O que está faltando?
O que precisamos mais para ser feliz?
Vida, Vida e mais vida,
Explica-se pela arte da ficção baseada na realidade.

                      Fernando Guedes

segunda-feira, 26 de março de 2012

REALIDADE DENTRO DE UM SONHO

Por que é tão dificil entender o que a vida nos faz?
Por que não consigo me livrar destes sentimentos
impiedosos de querer algo que não posso ter?

Dos meus maiores desejos, voce é o maior
O poeta das minhas dores, a alegria dos meus dias...
Estás tão entranhado em meus sonhos

Mas você.. você sempre foge e sai
sem ao menos olhar para traz.
Me deixando aflita e arrasada
implorando por teu amor..
Tuas paixões...

Tenho medo de sonhar
porque sei que todas as vezes você
estará lá; e sai como se não existisse
nenhum sentimento.
Mas continuarei sonhando contigo
cada vez mais e deixarei as portas
abertas para você entrar.
E quando estiver em meus sonhos,
faça-me sentir amada, desejada, feliz...

Mas, se decidir ir embora mais uma vez querido
deixe para mim um pouco do teu amor.

 
                                                                                          Agatha

sexta-feira, 16 de março de 2012

AINDA HÁ TEMPO

Meus amigos,
Segue aqui mais um bom trabalho de artistas Baianos.
Estou aguardando algumas inforamações da Diana Marinho, mas de antemão segue o vídeo de uma das músicas desta excelente artista e sua banda.

quinta-feira, 8 de março de 2012

SER VOCÊ

Me importo sim,
Não brigo por isso.
Não me é importante,
Mas ainda assim discuto.

Hoje não sou eu,
Ontem era eu.
Amanhã verás quem sou eu.
Você não me conheceu.

Nunca me viu em irritação.
Você me irrita de propósito.
Não sou apenas coração,
Mas não sou muita razão.

Tenho razão,
Você está errado,
não vê?
Escute o meu conselho, amado.

Finjo que não vejo o que fazes,
Faço o que finjo gostar,
Não gosto do que finjo fazer.
Não gosto de contrariar.

Hoje te amo,
Amanhã vou te amar,
Mas não perceba o quanto clamo,
Pela paz em que quero estar.
Faço um dia de sol em um copo d'água.
Faço chover em dias de sol.
Destruo e construo por toda mágoa.
Pelo nosso amor guerreio em prol.
 
             Fernando Guedes

terça-feira, 6 de março de 2012

MEU ANELAR

Minha inspiração,
Minha expiração.
Meu rumor expirou
O que meu coração aspirou.

Teu sorriso,
Tua voz,
Tua fragrância,
Tua relevância.

Permito-me perseguir,
É ilativo que és singular.
Sinto o bem fruir,
Quando tua energia presenciar.

Renovação,
Inovação,
Aprovação,
Retro-afirmação.

Não és o meu indicador,
Não és,
Não eras,
Nos tempos de calmaria,
Nos tempos de agonia,
Preciso de tí,
Pois de ti não consigo me separar,
Não consigo me esgueirar.
Esquecer?
Não me recordo.
Lembro-me que tem algo,
que minha memória não deve...
Não deveria.

Minha anelação é pra ti,
Meu anelo, meu anelar.
Meu anular.
Meu sentido angular.
Desde a última vez que parti.


Parti?
Partistes,
O meu cárdio em miúdos.
Meus rins e fígado, não mais recordam,
Não lembram-se de seu trabalho.
Me fazem sofrer por ti.
Fazem de um frangalho.
O coração?
Por que perguntas?
Pra quê?
Por onde?
Pra onde?
Por enquanto deixes como é,
Pois permitirei que o ser, seja.

E será?
...
                  Fernando Guedes

segunda-feira, 5 de março de 2012

EU E VOCÊ

Não me vejo,
Não me olho,
Não me conheço,
Não reconheço.

Não decaio,
Não ergo-me,
Não meneio a cabeça,
Não logro-me.

Não me afasto,
Não aproximo-me.
Não me mantenho,
Não movimento-me.

Não sei bem,
Não sei mal,
Não penso bem,
não faço por mal.

"Não é assim tão complicado,
Não é difícil perceber"
Não é simples,
Não é fácil de dizer.

Agora diga-me.
Se não sei o que é viver,
como posso sem você saber?
Se não consigo o saber,
como poderia aprender?
Não afaste-se,
Não! Não aproxime-se mais,
não quero que me vejas assim,
Não é de ti que usufre-se,
Não é de ti que tiram a paz,
Mas tudo é tirado de mim.

Estou com você,
Não estou em você,
Quero a ti ver,
Quero contigo estar,
De mim, não queira se aproveitar.
Te amo,
Não vê?
Te odeio,
Dá pra isso esquecer?
Reclamo,
Será que dá pra perceber?

                 Fernando Guedes

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

PERGUNTAS


Perguntas,
Por que fazê-las?
Aliás, por que não?


respostas,
Como obtê-las?
Melhor, por que tê-las


Poeta disse:
"Dizem que pra tudo tenho resposta,
mas nem sei qual a pergunta!".


Digo:
Nunca sei responder nada,
Será que assim crescemos?


Será que assim morrêmos?
Será que assim evoluímos?
Será que assim desenvolvemos?


Não,
Não sei a resposta para nada.
Não sei nenhuma pergunta.


Por quê?
Quando?
Onde?
Quem?
Qual?
Como?
Será?
Pode?
Que?


Quantos adverbiais, que nos levam aos proverbiais!
Cada resposta está cheio de alguém
está cheio de algo.
Cheio de algum.


Que reposta você me daria?

                            Fernando Guedes

terça-feira, 31 de janeiro de 2012