Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

terça-feira, 20 de setembro de 2011

VIDA VINDA DE LÁ

Hoje estou rompendo com você,
Não me procure mais,
Não há mais nada que se possa fazer,
Apenas a despedida à beira do cais.

Navegarei em sentido contrário,
Não mais seguirei a mesma trajetória.
Nesta involução a qual mantenho meu numerário,
No eixo de involução que une toda a minha história.

Volta, por quê?
Pra quê?
Quando e onde novamente encontro você?
Nem eu, nem você sabemos dizer.

Assim como faço, faças também,
Despeça, dispa-se, vamos além,
Venha sem perguntar a quem,
Não importa mais onde irei declamar o Amém.

De quem me despeço?
Dela, da perversa, da ingrata,
Da não viva vida que com tua respiração me mata,
Não mais olho pra ela, e todos meus crimes confesso.

Oh amiga, inexorável, somente tu ao Seol pode me encaminhar,
Com Hades,
acompanhado quero estar,
Chorarei, a todo tempo que tenho a companhia do Muar,
Perecerei no caso de ainda vivo estar.

Da vida, a morte é prima,
Com ambas e o transitório, é possível observar uma tercina.
Mas uma pela outra não prima.
E com morte, vida não rima,

Vou seguindo ate o fim chegar,
Na corrente contrária à evolução,
Involução em eixo sem fixação,
Norteado pela desnorteio de um obscuro luar.

                               Fernando Guedes
                                    11/04/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Peço aos visitantes que comentem, para que eu possa adequar o blog às preferências dos leitores ou dos escritores.
O teu comentário é muito importante.
A tua leitura é de grande importância.
Aguardo tua próxima visita.

Atenciosamente,

FernandoGuedes