Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

POR HOJE

Se você vive, que pode negar a tua vida?
Se você não mais vive, quem poderia imaginar?
Nós não temos a morte no coração.
Mas como a podemos receber?


Por que há um ceifeiro desta colheita maldita?
Se a maldita é ceifada onde é o celeiro?
Onde estão guardados os produtos da colheita?


Não julgues! Como posso dizer isso?
O julgamento do maduro tem de ser feito.
Quem escolhe o que deve ser colhido?
Será que há uma colheita?
Será que a maldita pode ter vida?
Ou será que a vida pode ser mal dita?


Nove, são os meses que amadurece-se para a vida,
Dezenove é o tempo necessário para a colheita?
Onze uma quantidade que só permite duas unidades.
Unidade, de que serve o coletivo?
Dois milhares choram por nove horas,
Dezenove anos de sorrisos guardando o amadurecimento,
a escolha a incerteza.


Um segundo é suficiente?
Se o tempo tivesse 01 segundo a menos.
Se o mundo girasse menos.


“Oh! Deus permita que o sol fique parado”.
Permita que depois dos 09, um pouco mais dos dezenove e logo que inicie 2009,
O tempo pare. Só por um segundo.

Pedimos a derrocada do ceifeiro.
Vinte menos nove ou até dois mais nove,
Não importa como enxergue, as que veja,
Perceba o parentesco indivisível.
Não pretendo mais recordar,
Só por hoje esquecer da colheita.
Só por hoje matar o ceifeiro,
e não mais saber da existência de um celeiro.

Caso não houvesse um ceifeiro,
Caso não houvesse colheita,
Caso não existisse celeiro,
Como seria abençoada esta maldita?

Se há objetivos, por que não permissão para lançá-los.
Nascer, crescer, reproduzir e só depois ser colhido.
Não foi esse o acordo?
Por que mudar durante a jornada?

Sonho acordado, pois não tenho coragem de perder um segundo dormindo.
Por hoje só.

Fernando Guedes
01/01/2010

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