Nesse Brasil de idade secular,
Nada mais infantil do que rimar com A.
Carmem Miranda Já fazia isso,
Já tratava o Tico de forma exemplar.
O tico-tico se tu não conhece,
Eu te canto um conto pra te apresentar.
O tico-tico era um bichinho tosco,
Mas que fez sucesso pra além de além-mar
Mas uns e outros tão batendo fôfo,
Tão pior que o tico em cima do fubá.
Carmen Miranda,
Então me desculpe,
Mas eu tenho boca,
Então vou falar.
O tico-tico era até legal,
E até que não faz mal,
Ele se alimentar,
Mas pra comer, aquele morenão,
Com aquele chapeuzão,
Tinha que rebolar.
Depois da fama,
A nana banana,
Foi pra Hollywood ser super-star,
E hoje em dia,
Já tem melancia,
Em sua plenitude e dote muscular
|Porque o importante é rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então vamos lá.
O curioso,
É filho de famoso,
De gosto duvidoso resolver cantar
Como se a arte,
Fosse a foto do encarte,
Coisa que já era parte,
Da vida familiar.
Diz que a indústria musical,
É falsa e crítica,
Todo mundo pra se destacar
Nunca teve medo de ameaça
Que aprendeu na raça
E teve que se virar.
Que no natal ele sempre chorava
E o pai lhe molestava
Antes de se matar.
Que passou fome,sede, frio e sono
Como um cão sem dono
E bla, bla, bla, bla, bla...
Depois de rido perde o conteúdo
O cara muda tudo
Pra se relançar.
Se lança solo com a propaganda,
Que largou a banda,
Pra se encontrar.
Enquanto isso lá mais adiante
Uma debutante,
Caça um moço pra se emancipar.
O nosso herói escuta
A matuta
Entra de peito e bolso e vai patrocinar.
|Porque o importante é rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então vamos lá.
E quem sou eu pagando de ligeiro
Se eu sou brasileiro,
E vou me acostumar.
Eu sou o cara que trabalha o dia inteiro
E é com meu dinheiro,
Que você chega lá.
Só faço uso de minha liberdade,
Quando dá vontade,
De te criticar.
Eu sou você e você é meu clone,
Com um microfone
Pra incrementar.
Porém sem música o que seria,
Eu viveria uma vidinha
Bem elementar.
De acordar, levantar, se arrumar, trabalhar, reclamar, almoçar, sair e voltar.
De estudar, decorar, papiar no jantar, vegetar, mijar, deitar.
PODE PARAR.
Porque comigo não,
Eu pego o violão
E é pra não funicular.
O que eu quero é arriscar,questionar, abusar, abalar, inventar,
Musicar, perder e achar, te cutucar, bulinar, pegar, apalpar, alterar, ajeitar, sair e entrar.
|o Importante é Rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então "vamo A".
Já tava chato então pra piorar,
Eu vou chutar o balde que pra terminar.
Rima nonsense estilo de colagem,
Com figura de linguagem
Pra sofisticar.
Eu digo, ar, mar amar, um psicopatamar,
Ô Ana Juluaaa,
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a
Nada mais infantil do que rimar com A.
Carmem Miranda Já fazia isso,
Já tratava o Tico de forma exemplar.
O tico-tico se tu não conhece,
Eu te canto um conto pra te apresentar.
O tico-tico era um bichinho tosco,
Mas que fez sucesso pra além de além-mar
Mas uns e outros tão batendo fôfo,
Tão pior que o tico em cima do fubá.
Carmen Miranda,
Então me desculpe,
Mas eu tenho boca,
Então vou falar.
O tico-tico era até legal,
E até que não faz mal,
Ele se alimentar,
Mas pra comer, aquele morenão,
Com aquele chapeuzão,
Tinha que rebolar.
Depois da fama,
A nana banana,
Foi pra Hollywood ser super-star,
E hoje em dia,
Já tem melancia,
Em sua plenitude e dote muscular
|Porque o importante é rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então vamos lá.
O curioso,
É filho de famoso,
De gosto duvidoso resolver cantar
Como se a arte,
Fosse a foto do encarte,
Coisa que já era parte,
Da vida familiar.
Diz que a indústria musical,
É falsa e crítica,
Todo mundo pra se destacar
Nunca teve medo de ameaça
Que aprendeu na raça
E teve que se virar.
Que no natal ele sempre chorava
E o pai lhe molestava
Antes de se matar.
Que passou fome,sede, frio e sono
Como um cão sem dono
E bla, bla, bla, bla, bla...
Depois de rido perde o conteúdo
O cara muda tudo
Pra se relançar.
Se lança solo com a propaganda,
Que largou a banda,
Pra se encontrar.
Enquanto isso lá mais adiante
Uma debutante,
Caça um moço pra se emancipar.
O nosso herói escuta
A matuta
Entra de peito e bolso e vai patrocinar.
|Porque o importante é rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então vamos lá.
E quem sou eu pagando de ligeiro
Se eu sou brasileiro,
E vou me acostumar.
Eu sou o cara que trabalha o dia inteiro
E é com meu dinheiro,
Que você chega lá.
Só faço uso de minha liberdade,
Quando dá vontade,
De te criticar.
Eu sou você e você é meu clone,
Com um microfone
Pra incrementar.
Porém sem música o que seria,
Eu viveria uma vidinha
Bem elementar.
De acordar, levantar, se arrumar, trabalhar, reclamar, almoçar, sair e voltar.
De estudar, decorar, papiar no jantar, vegetar, mijar, deitar.
PODE PARAR.
Porque comigo não,
Eu pego o violão
E é pra não funicular.
O que eu quero é arriscar,questionar, abusar, abalar, inventar,
Musicar, perder e achar, te cutucar, bulinar, pegar, apalpar, alterar, ajeitar, sair e entrar.
|o Importante é Rimar
2x|Com ar de Marajá.
|Se é pra cair no gosto popular,
|então "vamo A".
Já tava chato então pra piorar,
Eu vou chutar o balde que pra terminar.
Rima nonsense estilo de colagem,
Com figura de linguagem
Pra sofisticar.
Eu digo, ar, mar amar, um psicopatamar,
Ô Ana Juluaaa,
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a
Oh Ana Julia..a..a....a...a..a....a
Leo Rodrigues
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