Há uma forte ligação entre mim e ti.
Não há coisa alguma em comum,
Há divergências,
O inexistente vem me perturbar.
Sua inquietude, me é desesperadora.
Inerte, imóvel, inconsciente, inconsistente,
Amável, afável, agradável.
O que és?
O que vens a ser?
O que queres de mim?
O que quero de ti?
O que sou?
O inexistente,
A paz que tanto buscas.
Inabalável, inquestionável, entretanto, desagradável.
Consisto de ser existente na mobilidade da questionável consciência.
Existo diante de tua perturbação.
Sem diferir e sem permitir dualidade do semelhante.
Contudo, posso deixar este estado de existência.
Condicionado à tua crença em nossa relação.
És infalível, perene, apesar de súbito.
Não mais, quero.
Exista!
Se puderes.
Fernando Guedes
27/08/14
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