O
horror está à solta
A
pequinina, absorta.
Se
apresenta envolta,
Se
mostra ser pouca.
Estou com saudades,
Das brigas apartadas por grávidas.
Das desrespeitosas conversas interrompidas
Pela presença de mulheres,
Dos xingamentos engolidos pela
Possibilidade de serem escutados;
Sinto falta:
Das altercações infantis;
Das lutas entre crianças, somente crianças;
Dos pais de outrora
O
horror está à solta
A
pequinina, absorta.
Se
apresenta envolta,
Se
mostra ser pouca.
Estou horrorizado.
Pela felicidade do
maquinado
Pelo excesso de entorpecidos
Que, para a realidade, se mantém adormecidos.
Estamos vivendo o terror,
Não da guerra pela justiça
Mas buscando restos de carniça,
Que alimentam todo dominador.
O
horror está à solta
A
pequinina, absorta.
Se
apresenta envolta,
Se
mostra ser pouca.
Fernando Guedes
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