Autor em Evidência

Meus amigos, é um absurdo o que está acontecendo com esses profissionais. Essa sim deve circular para todos nossos amigos.

Campanha “O AUTOR EM EVIDÊNCIA”.

Com adesão imediata de amigos compositores, dramaturgos e roteiristas, entre outros, Alfa Santos lança em Salvador a campanha “O Autor em Evidência” , que visa mobilizar a classe artística e o público de um modo geral em prol de agregar reconhecimento e melhorias nas formas e condições de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, tendo como base a consciência de que é ele, o autor, o responsável pela proposta e o pontapé inicial no surgimento de toda obra. E nos dias de hoje, por praticidade (a qual Alfa Santos denomina de superficialidade) de informação, nem sequer menciona-se o nome desse profissional na apresentação, execução ou divulgação de quaisquer obra, sobretudo a musical, que está tendo em seu consumo um apuro muito menos expressivo.
Ressalte-se ainda que, mesmo parecendo “advogar em causa própria”, o objetivo de Alfa Santos com essa campanha é reconquistar o espaço e o reconhecimento que lhes foram abruptamente tomados por descuidos e insensibilidades na apreciação das obras de arte coletivas, desconsiderando-as como um trabalho de grupo em que (os componentes estando ou não diretamente ligados), seu êxito se deve a um conjunto de contribuições imprescindíveis para o destino irrefutável da mesma.
Contribuição do amigo, compositor Alfa Santos

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A GUERRA MODERNA



O horror está à solta
A pequinina, absorta.
Se apresenta envolta,
Se mostra ser pouca.


Estou com saudades,
Das brigas apartadas por grávidas.
Das desrespeitosas conversas interrompidas
Pela presença de mulheres,
Dos xingamentos engolidos pela
Possibilidade de serem escutados;

Sinto falta:
Das altercações infantis;
Das lutas entre crianças, somente crianças;
Dos pais de outrora


O horror está à solta
A pequinina, absorta.
Se apresenta envolta,
Se mostra ser pouca.

Estou horrorizado.
Pela felicidade do  maquinado
Pelo excesso de entorpecidos
Que, para a realidade, se mantém adormecidos.

Estamos vivendo o terror,
Não da guerra pela justiça
Mas buscando restos de carniça,
Que alimentam todo dominador.

O horror está à solta
A pequinina, absorta.
Se apresenta envolta,
Se mostra ser pouca.

                                    Fernando Guedes

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